"As criações da arte são sempre resultado do ter-estado-em-perigo, do ter-ido-até-o-fim numa experiência, até um ponto que ninguém consegue transpor. Quanto mais se vai, tanto mais uma vivência se torna própria, pessoal, singular - e o objeto de arte é, afinal, a expressão necessária, irreprimível e o mais definitiva possível dessa singularidade... Nisto está o auxílio colossal do objeto de arte para a vida de quem precisa fazê-lo - ele é sua síntese: a conta do rosário, em que sua vida diz uma oração, a prova sempre recorrente (dada para ele mesmo) de sua unidade e veracidade, a qual só se volta realmente para ele e cujos efeitos externos parecem anônimos, sem um nome dado, como necessidade apenas, como realidade, como existência."
Rainer Maria Rilke,Cartas do poeta sobre a vida, pág. 191, editora Martins, Martins Fontes
Giacomo Balla in Collezione Ingrao
Crônica diária
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Há 2 anos
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