" Leio e estou liberto. Adquiro objetividade.
Deixei se ser eu e disperso.
E o que leio, em vez de ser um traje meu que mal vejo e por vezes me pesa,
é a grande clareza do mundo externo, toda ela notável, o sol que vê todos,
a lua que malha de sombras o chão quieto, os espaços largos que acabam em
mar..."
Leio como quem abdica...
Leio como quem passa...
E é nos clássicos, nos calmos, nos que, se sofrem,
ou não dizem, que me sinto sagrado transeunte,
ungido peregrino contemplador
sem razão do mundo
sem propósito."
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In: Livro do Desassossego de Fernando Pessoa
Pintura: Gwen Jonh (1876-1939)
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Crônica diária
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EM3D (Descubra por que?)
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Há 2 anos
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